segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Encerramento de Primeira turma do curso INTERANUTRI

Encerramento de Primeira turma do curso INTERANUTRI, resultado de ação MCTI/SECIS/CGSA no Programa de SSAN-UNASUL. O projeto em São Paulo-SP se torna referência para o mundo e o INTERANUTRI um presente pro tema da Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional. Nosso desafio proposto e já iniciado é de contemplar o resto do Brasil, tendo Estados brasileiros: Piauí, Ceará, Amazonas, Pará e Paraná, e, os Países da América Latina: Equador e a Colômbia,  como os Estados e Países contemplados nessa primeira fase do Programa.

No INTERANUTRI- São Paulo/SP caminhamos com os parceiros: UNESP, PREFEITURA DE SÃO PAULO através da Secretária do trabalho e sua Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutriconal, CAISAN e CONSEA estaduais e MDS.

O INTERANUTRI formou 270 agentes da sociedade civil durante 4 de cursos à distância.




Apresentação

O INTERANUTRI: Interdisciplinaridade, Alimentação e Nutrição é um modelo de curso teórico-prático para a promoção da Segurança Alimentar e Nutricional que busca associar o uso da tecnologia virtual, o trabalho em rede e a educação crítica e participativa como estratégia de promoção da alimentação adequada, saudável e solidária, em seu conceito amplo, considerando as dimensões biológicas, culturais, sociais, econômicas do alimento e da alimentação, além do processo de nutrição.





Missão ao Ecuador

Representantes de Brasil e Equador estão estreitando entendimentos para formação da Rede de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (SSAN) da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), no âmbito da ciência, tecnologia e inovação (CT&I). O programa é coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Uma missão brasileira esteve no Equador, na sexta-feira (11) e no sábado (12), com o objetivo de concretizar articulações com pesquisadores e professores daquele país. Chefiada pela coordenadora-geral de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional do MCTI, Alexandra Vieira, a delegação firmou convênios com a Escola Superior Politécnica de Chimborazo (Espoch) e a Universidade Técnica Particular de Loja (UTPL).

Na sede da Unasul, na capital Quito, as participantes apresentaram as ações desenvolvidas pela Coordenação do Programa SSAN-Unasul e sua extensão ao Foro de Cooperação América do Sur-África (ASA). Foram iniciados diálogos para a elaboração de plano de trabalho para a segunda fase do Programa, que começa em 2017. O grupo visitou, também, o Instituto Nacional de Investigaciones Agropecuarias (Iniap).

Assinaturas
Em Riobamba, na Província de Chimborazo, foi firmado o convênio com a Espoch, por meio da Universidade Estadual Paulista (Unesp), para formação de professores e agentes de sociedade civil. A ação resulta de projeto selecionado na Chamada Pública 82/2013, lançada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI).

O convênio com a UTPL, com vistas à formação de professores e agentes de sociedade civil na área, foi assinado na cidade de Loja. Trata-se de outro resultado da Chamada 82/2013.
No município, a missão se reuniu com pesquisadores e professores de todo o país para organizar plano de trabalho a ser desenvolvido pelo Equador e por sua rede, já constituída.  Participaram mais de 30 representantes de 13 instituições de ensino e pesquisa.

A diretora técnica científica do Programa, Maria Rita Marques de Oliveira, também integrou as atividades.

Referência

"Para nós, da coordenação do Programa, é motivo de comemoração encerrar o ano com o Equador como referência nessa primeira fase, que consiste em fomentar as ações e identificar os pesquisadores e instituições que atuam na segurança alimentar e nutricional e que têm interesse em integrar a Rede", comenta Alexandra, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação para Inclusão Social (Secis) do MCTI.

Entre os avanços de 2015, a coordenadora-geral destaca a inclusão de cinco estados – Piauí, Ceará, Pará, Amazonas e Paraná – no Programa da Rede SSAN-Unasul-ASA.

Ela adianta que em janeiro a coordenação se reunirá com pontos focais científicos de cada Estado, em Cajueiro da Praia (PI) para traçar os planos de trabalhos estaduais.

Histórico

O Programa de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, proposto pelo Brasil, foi aprovado em 2012, durante reunião de Ministros de Ciência, Tecnologia e Inovação do Consucti da Unasul.
A iniciativa visa constituir e integrar uma vasta rede de pesquisadores e instituições de pesquisas e fomentar inovações tecnológicas que garantam o abastecimento de gêneros alimentícios para as populações em situação de risco.

Outro objetivo é identificar inovações que promovam a melhoria dos alimentos consumidos na região, bem como promover a produtividade das culturas locais.















domingo, 20 de dezembro de 2015

Barbosa fala para investidores do exterior nesta segunda

Será 1° contato do ministro com o mercado depois que a presidente Dilma o indicou para substituir Levy no comando da Fazenda

BRASÍLIA - Em busca de confiança do mercado financeiro para garantir investimentos no Brasil em 2016, o ministro indicado da Fazenda, Nelson Barbosa, fará uma conferência nesta segunda-feira, 21, a investidores estrangeiros e nacionais para apresentar a sua estratégia de política econômica. É o primeiro contato do ministro com o mercado depois que a presidente Dilma Rousseff o indicou para substituir Joaquim Levy no comando da Fazenda. A conferência está marcada para as 12h, no horário de Brasília.

Fonte: estadão

A incrível jovem dona de seis empresas

Certo dia no início de 2014, uma funcionária da Coworks, espaço de trabalho compartilhado em Manhattan, começou a pedalar pelo distrito de Flatiron usando um grande triciclo. Este, porém, era um triciclo diferente: ele estava equipado com uma pequena mesa e a jovem parecia se sentar na mesa enquanto pedalava pela cidade. Quem projetou o triciclo é uma empresa chamada Peddler Pop-Ups, que o aluga para quem quiser fazer publicidade temporária. Além disso, o veículo também pode ser usado como uma loja temporária (pop-up store, em inglês).

A Peddler Pop-Ups é uma das seis companhias fundadas e operadas pela jovem empreendedora de 27 anos Danielle Baskin. Ela não possui funcionários e, até o começo de dezembro, a sede das empresas estava em um espaço de 14 metros quadrados que serve de escritório e dormitório à empreendedora, em Nova York.

Segundo Danielle, foram as várias plataformas e serviços de e-commerce novos e baratos que a capacitaram a testar suas ideias com eficácia, lançando rapidamente novos empreendimentos. O primeiro deles, a Inkwell Helmets, nasceu em 2008, quando Danielle ainda morava em um dormitório da Universidade de Nova York.

Estudante de arte interessada por ilusão de ótica, ela pintou à mão um céu azul e nuvens brancas no seu capacete de bicicleta. Por cima, colocou um laqueado brilhante para refletir o sol. Quando usava o capacete em suas passeios pela cidade, as pessoas com frequência a paravam para perguntar onde poderiam comprar um igual.

“Não tinha intenção de transformar o capacete em uma empresa. Para mim, era só um belo objeto. Mas depois, quando criei alguns designs percebi que havia muitas possibilidades”. Ela começou a pintar capacetes com imagens como um cérebro, uma maçã e um ninho de abelha.

Inicialmente, a jovem tentou convencer lojas de bicicletas e butiques a venderem os capacetes. Mas, apesar de serem produtos exclusivos, ela lutou muito para se inserir no setor varejista – sem sucesso. Então, Danielle decidiu vender os capacetes na web.

Ela não tinha condições de investir em um website sofisticado, de maneira que criou o que descreve como um site “um pouco desconexo”. Os clientes viam as fotos dos capacetes no site, mas não podiam encomendar ou pagar por eles online. Os pedidos eram feitos via e-mail, e os pagamentos, através do PayPal.

Depois de se formar em 2010, ela saltou entre apartamentos e espaços para viver e trabalhar. Em determinado momento, ela tinha um estúdio de menos de 2 metros quadrados. Mais tarde, alugou uma sala de 4 metros quadrados num espaço de coworking. Mas o horário que conseguiu era tarde da noite e, com frequência, ela acabava dormindo no local.

Quando o empreendimento começou a prosperar, surgiram novas ideias de produtos e serviços – às vezes, dos próprios esforços da jovem para resolver problemas. Ao procurar uma forma de expor e vender os capacetes nas estações de bicicletas espalhadas pela cidade, ela comprou um velho triciclo de um amigo e o transformou em uma pop-up store . Além disso, percebeu que poderia alugar o triciclo quando não o estivesse usando – assim, nasceu a Peddler Pop-Ups.

Ao começar sua busca de estações de compartilhamento de bicicletas em Nova York, pedalando uma bicicleta, ela desenhou uma capa de smartphone que pode ser presa no guidão das bikes. Hoje, Danielle vende essas capas através do site Trillobox. A jovem também tem uma empresa que produz letreiros, chamada Signmaker.nyc, atendendo clientes no Brooklin e em Lower Manhattan. Mas não é só isso: ela vende também seus próprios trabalhos de arte e outros produtos através de duas outras companhias.

Facilidade. Atualmente, mais empresas de tecnologia estão atendendo proprietários de pequenas empresas como Danielle Baskin. “Há muitos elementos e serviços que são instalados automaticamente e você pode acessar para reunir tudo”, diz Leah Edwards, diretor do Center for Entrepreneurial Studies na Stanford Graduate School of Business.

Agora, quando cria um novo produto ou tem uma nova ideia de negócio, Danielle faz uma análise para ver se existe mercado para elas. Ela cria um site usando o Squarespace, que administra conteúdo ligado ao processador de pagamentos chamado Stripe.

Com ajuda de ferramentas de análise digital – incluindo o Google Analytics – ela verifica se o produto é atraente. Em caso positivo, começa a vender os produtos imediatamente. “Se ninguém vai a um determinado site ou se não responde a um e-mail de uma determinada conta, talvez o produto não seja uma boa ideia”. /TRADUÇÃO DE TEREZINHA MARTINO

A reprovação ao governo Dilma Rousseff (PT) recuou levemente - Pesquisa Data Folha

A reprovação ao governo Dilma Rousseff (PT) recuou levemente desde o início de agosto, quando um nível recorde de 71% dos brasileiros considerava seu governo ruim ou péssimo, para 67% atualmente. Esse resultado representa o segundo pior índice de rejeição à gestão da petista desde seu início, em janeiro de 2011, e está entre os mais altos já registrados pelo Datafolha desde 1987. Ainda entre agosto e novembro, a avaliação regular do governo Dilma passou de 20% para 22%, a taxa dos que o consideram ótimo ou bom, de 8% para 10%, e 1% não opinou.
De 0 a 10, a nota média atribuída ao desemprenho de Dilma Rousseff à frente da Presidência atualmente é 3,2.
Nesse levantamento nos dias 25 e 26 de novembro de 2015, foram realizadas 3.541 entrevistas em 185 municípios brasileiros. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos considerando um nível de confiança de 95%. A data do campo do levantamento coincidiu com o anúncio da prisão do senador Delcídio Amaral (PT).
A má avaliação da gestão Dilma Rousseff reflete na opinião de 65% dos brasileiros que, consultados se o Congresso Nacional deveria ou não abrir um processe de impeachment para afastar a petista da Presidência, disseram que sim, deveria. Uma parcela de 30% acredita que o Congresso não deveria abrir um processo para afastar Dilma de seu cargo, e 5% não opinaram. Esses resultados mostram uma avaliação estável sobre o assunto entre os brasileiros: em agosto deste ano, 66% defendiam a abertura do processo para afastar Dilma, 28% eram contrários à ideia, e 5% preferiram não se posicionar.
Questionados se acreditam no afastamento de Dilma da Presidência, 56% avaliam que ela não será afastada, e os demais se dividem entre os que acreditam que será afastada (36%) e os que preferiram não opinar (7%). Neste caso, os resultados indicam ligeiras mudanças na comparação com o levantamento anterior, quando 53% opinaram que Dilma não seria afastada, 38%, que seria, e 9% não se manifestaram sobre o tema.
A renúncia de Dilma também tem apoio majoritário entre a população: 62% acreditam que ela deveria renunciar a seu cargo, e para 34% ela não deveria renunciar. Uma parcela de 5% não opinou sobre o assunto.
Menos popular, Lula é apontado melhor presidente
O nome de Lula é citado espontaneamente por 39% dos brasileiros diante da questão sobre qual o melhor presidente que o Brasil já teve. Apesar de manter o petista como o ex-presidente mais popular do país, esse resultado indica nova piora na imagem de Lula, que já foi apontado por 71% dos brasileiros como o melhor presidente da história, em novembro de 2010. Desde então, o índice vem caindo: em dezembro de 2014, 56% apontavam o petista como melhor presidente; em abril deste ano, eram 50%; e agora, nova queda, para 39%.
A segunda posição na consulta coube novamente a Fernando Henrique Cardoso, apontado por 16% como o melhor presidente que o Brasil já teve, similar ao registrado em abril deste ano (15%) e em dezembro de 2002 (18%), já no final de seu governo. Em seguida aparecem Getúlio Vargas (8%), Juscelino Kubitscheck (5%), José Sarney (2%), Tancredo Neves (2%), Itamar Franco (1%), João Baptista Figueiredo (1%), Fernando Collor de Mello (1%), Dilma (1%), entre outras respostas menos citadas. Uma parcela significativa (18%) não soube citar nenhum nome, e 4% disseram que nenhum dos ocupantes do cargo foi o melhor presidente.
Uma análise por segmentos da população mostra diferentes opiniões sobre o melhor presidente da história do país. Entre os brasileiros de 24 a 35 anos, 44% citam Lula, e na parcela dos mais velhos, esse índice cai para 30% (nesse segmento, 16% citam Getúlio Vargas, que empata com Fernando Henrique, com 18%). O peessedebista obtém seu melhor desempenho, por sua vez, entre quem têm de 35 a 44 anos (24%), segmento no qual Lula tem 39%.
Entre os menos escolarizados, 47% mencionam Lula como melhor presidente, ante os 12% de Fernando Henrique. Na parcela dos que estudaram até o nível superior, a taxa do petista cai para 25% empata com o tucano (28%). A tendência verificada entre os níveis de escolaridade se acentua nos segmentos de renda: entre aqueles com renda mensal familiar de até 2 salários mínimos, 51% veem Lula como o melhor presidente que o país já teve, e 11% citam Fernando Henrique. Na parcela dos que têm renda superior a 10 salários, 34% mencionam o peessedebista, e 23%, o petista. No Nordeste, Lula tem seu melhor resultado regional, sendo citado por 57%, ante os 10% de Fernando Henrique. Na região Sul, porém, 26% indicam Lula, em patamar próximo ao de Fernando Henrique (22%) e dos que não apontam nenhum nome (24%). No Sudeste, região mais populosa do país, Lula é visto por 31% como o melhor presidente, e 19% atribuem esse papel a Fernando Henrique Cardoso.
Pela 1ª vez corrupção é vista como principal problema
A corrupção é o principal problema do país atualmente na opinião de 34% dos brasileiros, taxa que coloca o tema pela primeira vez, de forma isolada, no topo dos principais problemas do país. Nas últimas três consultas sobre o principal problema junto à população, realizadas em fevereiro, abril e junho deste ano, a corrupção já vinha ganhando destaque, porém ainda dividia o posto de principal problema nacional com a área da saúde. Atualmente, a saúde ocupa a segunda posição, citada espontaneamente por 16%, e em seguida aparecem desemprego (10%), educação (8%), violência e segurança pública (8%), economia (5%), governantes e política (3%), inflação (3%), e fome e miséria (2%), entre outros menos citados.
Entre os mais pobres, 25% veem a corrupção como principal problema e 15% citam o desemprego. Na parcela dos mais ricos, a corrupção alcança 49%, e o desemprego cai para 4%. Na região Nordeste, 25% apontam a corrupção como principal problema, e depois aparecem saúde (15%), violência/segurança pública (13%) e desemprego (12%) No Sul, a parcela dos que apontam corrupção é a mais alta entre as regiões: 43%.
Ao longo da série histórica do Datafolha sobre o tema, iniciada em junho de 1996, poucos problemas chegaram ao patamar de mais citado pelos brasileiros. Por dez anos entre 1996 e 2006, coube ao desemprego a liderança isolada de área mais problemática, tendo como ápice dezembro de 1999, quando era citada por 53%. Em março de 2007, o problema da violência e segurança pública atingiu o topo dessa agenda, mencionado por 31%, deixando para trás o desemprego (22%). Logo depois, cresceu a preocupação dos brasileiros com a área da saúde, que em dezembro de 2007 foi citada por 21% como a mais problemática do país, ao lado da violência e segurança pública (21%) e do desemprego (21%). Desde então, com exceção de março de 2009, quando desemprego e saúde apareciam no mesmo patamar, a área da saúde vinha sendo apontada isoladamente como a mais problemática do Brasil.

França aprova lei que obriga mercados a doar alimentos que não foram vendidos

Alimentação Cidades 

França aprova lei que obriga mercados a doar alimentos que não foram vendidos

 14 de dezembro de 2015 Suzana Camargo

Estima-se que 1,3 bilhão de toneladas de comida são jogadas no lixo por ano no mundo todo. Sim, você leu certo. É chocante mesmo! Só na França, são 7,1 milhões de toneladas de alimentos que têm como destino a lixeira. O desperdício é feito majoritariamente por consumidores, mas supermercados e restaurantes também têm uma grande parcela de culpa nesta estatística lamentável.

Pois o governo francês decidiu dar um basta neste desperdício inaceitável. Na semana passada, os membros do parlamento francês aprovaram por unanimidade uma nova lei que obriga supermercados a doarem alimentos que já tiveram sua data de venda vencida. Isso não signifca que o prazo de validade do produto esteja expirado, mas somente a data de venda na prateleira.

Um dos principais responsáveis pelo sucesso da votação foi Arash Derambarsh, parlamentar que fez campanha pela aprovação da lei. “É uma vitória histórica. É muito raro que uma lei passe assim tão rápido e com apoio unânime”, disse ele aoThe Guardian.

Derambarsh já tinha conseguido a assinatura de 200 mil pessoas na França e 740 mil na Europa no começo do ano para apoiar seu projeto. Em maio de 2015, parlamentares votaram sobre o assunto, como parte de outra lei, mas depois de aprovada na época, ela foi derrubada por instâncias superiores por conter falhas que inviabilizariam seu cumprimento.

Agora a nova lei só precisará receber um selo de aprovação do Senado e a partir de 13/01, daqui um mês, entrará em vigor.

Com a nova regulamentação, supermercados que tenham mais de 4 mil m2 terão que assinar contratos com instituições de caridade ou banco de alimentos para doar produtos que não foram vendidos. Quem desrespeitar a legislação, poderá pagar multas de até €75 mil ou ser detido por até dois anos.

“Hoje, quando um supermercado como Carrefour encontra um pequeno problema na embalagem de um iogurte, ele devolve opack todo para o fabricante, que é obrigado legalmente a destruir todos os produtos. Isto acontece frequentemente e estamos falando de volumes enormes de alimentos. Com a nova lei, empresas poderão doar estes iogurtes para caridade”, afirmou Guillaume Garot, outro parlamentar francês, ao jornal The Telegraph.

A lei estabelece ainda que qualquer cidadão possa fundar uma associação, com aprovação do Ministério da Agricultura, para coletar e distribuir alimentos. Em Paris, a novidade desencadeou uma onda de novos movimentos para acabar com o desperdício de alimentos. Cerca de 100 restaurantes lançaram a campanha La Box Anti-Gaspi, que estimula os franceses a levar para casa as sobras de suas refeições.

Em toda Europa, 89 milhões de toneladas de alimentos vão parar no lixo. A intenção de Derambarsh é persuadir outros países a adotar a mesma medida e que uma legislação similar seja aprovada pelo Parlamento Europeu.